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"A Varanda". Texto de Jean Genet, com encenação de Luis Miguel Cintra
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Imagem de ensaio (detalhe) © Ricardo Aibeo
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Imagem de ensaio (detalhe) © Ricardo Aibeo
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Imagem de ensaio © Ricardo Aibeo
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Imagem de ensaio (detalhe) © Ricardo Aibeo
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"'A Varanda' é o nome de um bordel ou casa de ilusões, dirigida por Irma e a sua ajudante Carmen" © Luís Santos
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Os clientes deste bordel “imitam ou espelham as relações e as estruturas do poder” (detalhe) © Luís Santos
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“As prostitutas ajudam a construir fantasias para o prazer dos clientes” © Luís Santos
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"As cenas vão-se sucedendo como variantes da mesma ideia até à cena da própria Morte" © Luís Santos
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Uma morte “associada ao momento da derrota de uma Revolução que não se sabe se realmente se está a passar lá fora, se faz parte da ilusão” © Luís Santos
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Elenco de "A Varanda" © Luís Santos
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Depois de “Ela”, Luís Miguel Cintra regressa a Jean Genet com o que diz ser “um dos espectáculos mais arriscados da história da Cornucópia e uma das suas mais difíceis apostas.”
Entre a tragédia e a comédia, passando pelo drama psicológico e pelo teatro de feira, a Cornucópia rebela-se em tempos de crise “contra as regras de mercado”, com o que diz ser “um enorme esforço de produção” que tem por objectivo desafiar o público.
Do complexo e provocatório texto de Genet, saem pequenas histórias e personagens, unidas por um espaço comum onde tudo se passa – o bordel de luxo chamado A Varanda. É ali que os homens projectam as suas incapacidades e desejos que, afinal, simbolizam nada mais do que os pilares da sociedade, onde o que reina é a ilusão e o engano
É também a partir desse espaço que se conta a história de uma revolução: dali sai a rapariga que se torna na imagem vitoriosa do que se passa lá fora. E também Irma — patroa do bordel e amante do chefe de polícia —, que simbolicamente, e depois de destronada a rainha, restaura o antigo poder, fazendo passar-se por ela ao aparecer na varanda para saudar o povo.